Pesquisa

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Como fazer um backup no Windows usando o BackUp Maker


Fazer um backup significa realizar uma cópia de segurança dos arquivos. É muito importante ter seus arquivos de dados (documentos, imagens, vídeos etc.) bem guardados, pois no caso de uma contaminação por vírus ou até uma falha no disco rígido esse backup permitirá a restauração dos arquivos em uma nova máquina. Também é possível fazê-lo com todo o conteúdo do disco, mas esse backup ocupa muito mais espaço e gasta mais tempo.
Windows tem um programa para fazer backup dos dados e até de todo o conteúdo do disco, mas que tem algumas limitações. Uma excelente opção gratuita para fazer backup é oBackUp Maker. O programa é bem mais completo que o backup do Windows, porém não está disponível em português (o que não chega a ser um problema, pois é muito fácil de usar). O tutorial a seguir mostra como fazer um backup no Windows usando o BackUp Maker.
Passo 1. Acesse o TechTudo Downloads e baixe o programa BackUp Maker; (licença demo)
Passo 2. Dê um clique duplo no programa para que ele seja instalado. A instalação é simples, basta clicar OK e Next até o final. No final da instalação o programa será executado. Feche todos os outros programas que estiverem abertos no seu micro;
Passo 3. Na tela inicial clique na opção Backup;
passo3Tela inicial (Reprodução/Abel Alves)
Passo 4. Vai aparecer a tela do assistente de backup do programa (Backup Wizard). Clique em Next;
passo4Backup Wizard (Reprodução/Abel Alves)
Passo 5. A próxima tela é a de seleção dos arquivos para backup. Note que o BackUp Makertem a opção de fazer backup dos e-mails do Thunderbird, favoritos do Chrome, etc. Esta é uma das vantagens do programa em relação ao backup padrão do Windows, pois estes arquivos costumam ficar em pastas difíceis de localizar;
passo5Selecione os arquivos para backup (Reprodução/Abel Alves)
Passo 6. Na tela de seleção de arquivos para backup, clique na aba Files & Folders e selecione os arquivos/pastas que serão incluídos no backup. Se estiver com dúvida sobre quais arquivos selecionar, sugiro que selecione as pastas dos usuários (neste exemplo a pasta selecionada foi Abel Alves). Acrescente outros arquivos, se desejar;
passo6Selecione as pasta para backup (Reprodução/Abel Alves)
Passo 7. Depois de selecionar os arquivos, clique em Next. A próxima tela é usada para automatização do backup (Automatization). Esta é outra vantagem do BackUp Maker, mas pode ser considerada uma opção avançada. Neste tutorial mais simples ela não será usada. Basta clicar em Next;
passo7Automatização do backup (Reprodução/Abel Alves)
Passo 8. Aparece a tela de seleção do tipo de backup: backup total (Full backup) ou backup parcial (Partial backup). A opção de Backup total já está selecionada e será utilizada. Note, porém, que o BackUp Maker permite backups parciais. Essa é outra vantagem importante do programa sobre o backup do Windows, pois permite backup parcial (também chamado de backup incremental). Neste tipo de backup apenas os arquivos modificados ou novos são incluídos, ou seja, o tamanho do backup é menor. É claro que, para usar o backup parcial, é preciso antes criar um backup total. Clique em Next para fazê-lo;
passo8Escolha o tipo de backup (Reprodução/Abel Alves)
Passo 9. Agora basta apenas escolher onde será gravado o arquivo. O programa de backup do Windows só permite a gravação em outro disco ou partição, ou seja, quem usa Netbooks ou ainda os modernos Ultrabooks pode ter alguma dificuldade para fazer o backup pelo Windows. O BackUp Maker permite gravar o backup em DVD/CD, enviar via FTP para um site na internet e também gravar no próprio disco. Na tela de seleção do BackUp Maker, selecione o local onde deseja gravar o arquivo e clique Next;
passo9Selecione o diretório alvo (Reprodução/Abel Alves)
Passo 10. Digite o nome para seu arquivo de backup (backup name) e clique em OK;
passo10Escolhe o nome do backup (Reprodução/Abel Alves)
Passo 11. O BackUp Maker mostra uma tela com o nome do backup (neste caso Teste). É só selecionar Teste e clicar no pequeno triângulo verde no canto inferior direito da janela para executar o backup;
passo11Para executar o backup (Reprodução/Abel Alves)
Passo 12. Dependendo dos arquivos que foram selecionados, o BackUp Maker pode avisar que não consegue fazer backup de determinado arquivo. Se todos os programas já foram fechados (Passo 2) não se preocupe, pois esses arquivos não farão falta no seu backup. Basta clicar em Ignorar e o backup vai se iniciar;
passo12Ignore os erros (Reprodução/Abel Alves)
Passo 13. O backup dos arquivos começa. Dependendo do tamanho e número de arquivos, pode demorar um pouco. Se quiser cancelar o backup clique em Cancel. E se quiser fazer uma pausa, clique em Pause;
passo13Espere o processo terminar (Reprodução/Abel Alves)
Passo 14. Após a criação do arquivo de backup, é mostrado um relatório em forma de arquivo texto (log) com as operações realizadas. Perceba o arquivo Teste na Área de Trabalho do Windows;
passo14Log em txt do backup (Reprodução/Abel Alves)
Confira abaixo um vídeo com todos os passos deste tutorial:


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sucata hi-tech III: aproveite seu PC antigo como um servidor de arquivos com o poderoso FreeNAS


Que tal ter em casa um servidor de arquivos com nível de qualidade corporativa? Veja, neste guia, como configurar o FreeNAS


Por Felipe Augusto Cavalcante em 17/Jul/2012


No mundo corporativo é muito comum o uso de dispositivos NAS, Network Attached Storage, que se refere à equipamentos especiais que armazenam e distribuem dados através da rede. Diferente do armazenamento convencional de servidores e PCs, tal abordagem traz uma série de benefícios; como alta disponibilidade de dados, redundância (quando usado sistema RAID ou semelhante), espelhamento, rotinas de backup inteligente e criação de pontos de restauração (para desfazer alterações indesejadas).
Um equipamento com todas estas facilidades chega a custar facilmente dezenas de milhares de reais mas, felizmente, surgiu o FreeNAS, uma alternativa totalmente gratuita e que funciona até mesmo nos PCs mais antigos. O FreeNAS é uma distribuição derivada do BSD UNIX, mas criada para se auto configurar logo após a instalação; isso significa que o usuário não precisa se preocupar com drivers, dispositivos de rede e coisas deste tipo.
UNIX parece complicado para você? Está apenas acostumado com Windows? Não tem problema, pois as configurações são feitas pelo navegador!
As configurações são feitas pelo navegador, em suas outras máquinas
O que você precisa para fazer esta experiência:
  • Um PC velho equipado com pelo menos 64 MB de RAM, placa de rede (melhor com fio) e um bom espaço no HD;
  • 1 pendrive de inicialização com pelo menos 1 GB, ou 1 HD com pouco espaço, para deixar o FreeNAS instalado.
  • Para melhorar a velocidade e a confiabilidade de seu NAS pessoal, é recomendado usar pelo menos 2 HDs de tamanhos parecidos. Com mais HDs, é possível fazer instalações ainda mais impressionantes, conforme lista abaixo.
Confira os requisitos para instalações avançadas, já desconsiderando o disco que armazenará o sistema operacional FreeNAS:
  • RAID 0 - 2 HDs ou mais - mescla a capacidade de todos os discos envolvidos e os oferece virtualmente como apenas uma unidade, não possui tolerância à falhas e os problemas que ocorrerem em qualquer um dos discos pode comprometer todos os demais;
  • RAID 1 - 2 HDs - os dados são espelhados entre os discos para evitar falhas;
  • RAID 5 - 3 HDs - se um disco falhar, as informações estarão à salvo; garante um bom desempenho na leitura de dados, mas queda de aproximadamente 50% no desempenho das gravações; 
  • RAID 6 - 4 HDs - as informações ficarão seguras até com a perda de 2 discos, a leitura de informações é bem mais rápida do que o RAID 5, mas a velocidade de gravação é ainda  pior;
  • RAID 10 - 4 HDs - ocorre o espelhamento de ambos os discos, protegendo-os contra as perdas, mas sem sacrificar a velocidade de gravação;
  • RAIDZ1 (via software) - 3 HDs ou mais (5 recomendados) - equivalente ao RAID 5, mas reduz o gargalo de escrita de dados, a controladora de discos (da placa mãe ou externa) não precisa suportar RAID;
  • RAIDZ2 (via software) - 3 HDs ou mais - suporta melhor a perda de discos mas, pelo menos no FreeNAS, ainda é mais lento do que o RAIDZ1.
*fonte: documentação do FreeNAS.
Se você não possui uma sucata tão hi-tech, que suporte RAID nativamente, não precisa se preocupar; é possível conseguir um ótimo efeito com o RAIDZ1. A diferença na configuração, fica apenas no momento da criar o storage, como veremos no decorrer do tutorial.

Preparar o ambiente

1. Baixe e grave a imagem do FreeNAS em um CD, com uma ferramenta como ImgBurn;
2. Conecte todos os HDs ao PC velho que deseja usar como servidor de arquivos;
3. Ligue o PC velho, coloque o CD do FreeNAS na unidade de leitura e reinicie;
4. Quando aparecer o menu de inicialização do FreeNAS, aguarde alguns segundos ou selecione a opção "1. Boot FreeNAS (default)";

5. No menu da ferramenta de instalação, selecione a opção 1 e aperte "Enter";

6. Indique o disco que deseja usar para instalar o FreeNAS e aperte "Enter";
Atenção: o disco com o FreeNAS instalado não pode ser usado para armazenar os arquivos. Por isso é recomendado, caso possível, usar um pendrive para inicializar a máquina com o sistema. Para continuar o exemplo, selecionaremos o "ada0"; se existisse um pendrive conectado ao PC, o FreeNAS identificaria automaticamente, disponibilizando-o para armazenar o sistema.

7. Confirme a criação ou disco do sistema, conforme imagem a seguir;

8. Aguarde enquanto o instalador transfere o sistema para o disco, então remova o CD de instalação da unidade e reinicie o PC;

9. Observe o pequeno menu oferecido pelo FreeNAS e aguarde até que o sistema carregue ou aperte F1;

10. Não se preocupe com os textos "estranhos" que surgem durante a inicialização, é o sistema detectando os componentes do PC e inicializando os programas necessários;

11. No final do processo, é exibido um rápido menu de ações e o número IP da máquina em sua rede. Para fazer a configuração, basta acessar este endereço a partir de qualquer outro computador da rede.
12. Confira a funcionalidade de cada opção, que também podem ser usadas pelo navegador. No geral, não precisa se preocupar com elas, salvo alguns casos raros:
  • Configure Network Interfaces - permite configurar as conexões de rede do servidor, incluindo nome da conexão, obtenção de endereços IP (estático ou dinâmico) e configuração de IPv4 e IPv6;
  • Configure Link Aggregation - permite ao usuário configurar várias conexões para proteger o servidor contra falhas;
  • Create VLAN Interface - define novas redes virtuais;
  • Configure Default Route - usado para definir o gateway da rede;
  • Configure Static Routes - permite fixar um caminho para uma dada rede;
  • Configure DNS - escolher o endereço do servidor DNS que será usado pelo FreeNAS
  • Reset WebGUI login credentials - remove as configurações de login do administrador do FreeNAS, ótima (e única) opção para quem costuma esquecer nomes de usuário e senhas. O usuário padrão após a restauração é admin e a senha freenas;
  • Reset to factory defaults - remove todas as configurações, deixando como se o sistema acaba de ter sido instalado;
  • Shell - acessa o prompt de comandos do FreeNAS, semelhante ao do Linux;
  • Reboot - reinicia o servidor imediatamente;
  • Shutdown - desliga o servidor;

Configurar Discos

1. Depois que o FreeNAS terminar de iniciar a máquina, observe na tela o endereço IP e o acesse a partir do navegador de outro PC;
2. Já com a página de configuração aberta no navegador, siga até a aba Settings e troque o item "Language" para "Brazilian Portuguese". Por fim, clique no botão "Save";
3. Faça o "Log Out" do sistema, a partir do botão presente no canto superior direito da tela e conecte-se novamente. Agora tudo já estará em português;
4. Siga até a opção "Armazenamento", do menu lateral esquerdo e clique em "Volumes". No FreeNAS, todo o espaço é oferecido para o usuário a partir da criação de volumes;
5. Clique na opção "Criar volume", escolha um nome para o disco virtual que oferecerá os dados e então selecione os discos físicos instalados no PC;
Conforme seleciona os discos, surgem novas opções de criação do volume. Escolha entre o padrão UFS (Unix File System), os desenvolvedores do FreeNAS recomendam o ZFS (desenvolvido pelo pessoal da SUN e, mais recentemente Oracle). Em nosso exemplo usaremos o ZFS, em esquema de RAID-Z. Ao final da configuração, clique em "Adicionar volumes", para apagar os dados dos discos e usá-los;
*no topo da matéria você confere a quantidade de discos necessária para habilitar cada esquema de criação de volumes, bem como as vantagens e desvantagens de cada um deles.

7. Siga até a opção "Visualizar Volumes" para conferir o resultado da operação. Neste caso, os 3 HDs de 10 GB do PC foram usados para criar um volume especial de 15 GB, com excelente tolerância à falhas;
8. Caso prefira, é possível criar um volume para cada HD. Desta forma não se perde espaço com redundância e melhorias em velocidades, se este realmente não for o seu objetivo.

Compartilhar com PCs Windows

1. Siga até a opção "Conta" do menu lateral esquerdo, siga até "Grupos" e clique na opção "Adicionar Grupo";

2. Defina o nome do grupo como "usuarios" (melhor deixar sem o acento) e clique em "Ok";

3. Siga até a opção "Conta" do menu lateral esquerdo, siga até "Usuários" e clique na opção "Adicionar Usuário";

4. Defina um nome para o usuário, selecione o grupo "usuarios", escolha uma senha, repita a senha e digite o "nome completo" e o "diretório home" como /mnt/Disco . Em nosso exemplo o nome de usuário ficou como cliente1 e a senha teste;

5. Siga até o item de menu "Armazenamento", selecione "Volumes", clique em "/mnt/Disco" e na opção "Escolher Permissões";

6. Na janela "Escolher Permissões", marque o campo "Proprietário (usuários)" como "nobody" e "Proprietário (grupo)" como "usuarios". Marque as caixas "Ler", "Escrita" e "Executar" tal como na imagem abaixo. Por fim, clique em "Escolher";

7. No item de menu "Compartilhamento", clique na opção "CIFS Shares" e depois em "Adicionar CIFS Share".

8. Escolha um nome para o compartilhamento, que será usado como endereço de acesso, marque o caminho como /mnt/Disco. Certifique-se de manter a opção "Navegável" selecionada, do contrário ficará bem difícil acessar a pasta compartilhada. Clique no botão Ok, no fim do formulário.

9. Siga até o item de menu "Serviços", na parte esquerda da tela e clique na opção "CIFS". Observe então as seguintes informações:
  • Modelo de autenticação - Usuário local (requer um usuário cadastrado para permitir o acesso, Anônimo (libera o acesso às pastas para qualquer pessoa da rede);
  • Nome do NetBIOS - nome de exibição do servidor FreeNAS na rede;
  • Workgroup - grupo de trabalho cadastrado em sua rede. É possível ver esta configuração através do item "Meu Computador" do Windows;
  • Diretório home - usado para indicar o volume, ou subitem dele, usado para o compartilhamento de arquivos
10. Marque o modelo de autenticação como "Usuário local" e clique no botão "Ok".
11. No menu horizontal, clique na opção "Services". Habilite então o item "CIFS" clicando sobre-ele, observe que ele passará do estado "off" para "on"

12. Para acessar o disco compartilhado, basta digitar \\FREENAS na barra de endereço do Windows Explorer (Tecla Windows + E) e apertar a tecla Enter. Feito isso, serão solicitados o nome de usuário e a senha, previamente cadastrados no FreeNAS.
14. De acordo com este exemplo, o usuário cliente1 tem permissão total para gravar, ler e apagar o conteúdo da pasta "arquivos".
Com os passos demonstrados acima, é possível configurar várias pastas de compartilhamento e associá-las com uma série de contas de usuário. Bastando para isto apenas criar novos grupos e permissões.

Indo mais além

Dentre os recursos facilmente configuráveis do FreeNAS estão:
  • Serviço de FTP e sFTP: boas opções para quem deseja disponibilizar seus arquivos também pela Internet, desde que use uma ferramenta como No-IP Free Dynamic DNS and URL Redirection No ranking semanal e a configure na guia "DNS dinâmico" do FreeNAS,para driblar o IP dinâmico de sua conexão residencial;
  • SSH: em poucos cliques é possível habilitar o serviço SSH, uma mão na roda para quem já está acostumado a trabalhar em modo texto no Linux;
  • UPS: simplifica a configuração do FreeNAS, quando conectado à nobreaks. Desta forma o sistema, quando detectada a falta de energia, pode desligar automaticamente sem correr o risco de prejudicar os dados;
  • Active Directory: também em poucos cliques é possível oferecer os arquivos do FreeNAS através do padrão de comunicação da Micrososft, caso sua rede já o utilize.
Caso você já não tenha mais HDs IDE (aqueles do cabo largo e repleto de fios) e o seu PC não tenha a interface de conexão SATA, basta adquirir uma controladora SATA PCI (imagem abaixo) na Internet, que tem preços a partir de R$50,00.
Com uma placa destas é possível adicionar suporte SATA ao seu PC antigo


terça-feira, 24 de julho de 2012

Descubra como criar um pendrive de boot capaz de instalar vários sistemas operacionais


Toda esta mágica é feita sem maiores complicações com a quase milagrosa ferramenta YUMI. Confira os detalhes!

Por Felipe Augusto Cavalcante em 23/Jul/2012
Normalmente é preciso gastar um CD ou DVD para preparar a mídia de instalação dos sistemas operacionais ou de inicialização dos sistemas Live. O ponto negativo disto é que a mídia ficará dedicada apenas àquele sistema operacional, não podendo ser atualizada com novas versões ou até mesmo outro conteúdo, a menos que seja um CD ou DVD regravável.
Para driblar este problema e o custo decorrente, é possível fazer a preparação do conteúdo de instalação em um pendrive, que pode ser facilmente regravado e atualizado sempre que for necessário. Mas usar um pendrive para instalar apenas um sistema operacional e deixá-lo dedicado para isto também não parece tão interessante.
Com este tutorial, você verá como deixar o seu pendrive pronto para instalar Windows, Linux e também para usar as famosas distribuições Live; ótimas para quem quer testar um sistema, mas sem instalar. Confira abaixo os passos necessários para a criação do pendrive de boot.
Escolha o sistema que vai instalar, a partir do menu principal do pendrive

Preparando o pendrive

1. Escolha um pendrive com o tamanho igual ou superior a todos os discos de instalação que você deseja adicionar a ele. Antes de prosseguir, conecte o pendrive ao PC e faça backup das informações pois tudo será apagado durante o processo.
2. Separe as imagens ISO dos discos em uma pasta de seu PC para facilitar a localização, sejam elas de instalações Windows ou Linux. Caso não tenha a imagem ISO, apenas o CD ou DVD gravado, é possível obtê-la com o ImgBurn. Para isto, insira o CD ou DVD no disco e adicione a opção "Create image file from disc" da ferramenta.

3. Baixe e execute o Yumi, não precisa de instalação.
4. Já com o YUMI aberto, selecione a unidade que representa o pendrive, logo abaixo de "Step 1". No caso deste exemplo, é a unidade "G:".
5. Marque também a opção "Format" para excluir todo o conteúdo do pendrive, evitando assim possíveis incompatibilidades.

6. Na lista, abaixo de "Step 2", indique o tipo do sistema operacional que deseja adicionar ao pendrive. Neste caso, selecionamos o "Windows Vista/7/8 Instaler" para a instalação do "Windows 8 Consumer Preview".

7. Clique no botão "Browse", logo abaixo de "Step 3" e selecione o local em que está a imagem de instalação do sistema operacional. Selecione a imagem do CD ou DVD (no formato ISO) e clique no botão "Abrir".

8. Observe que o caminho da imagem ficou na cor verde, indicando que está tudo certo. Clique no botão "Create" para iniciar a transferência da instalação para o pendrive.

9. O YUMI avisará que todo o conteúdo do pendrive será perdido e que o setor de inicialização do pendrive também será substituido. Clique em "Sim" para continuar.

10. Aguarde enquanto o YUMI descompacta os arquivos de instalação do sistema e os transfere para o pendrive. A descompactação é necessária apenas para a instalação das versões do Windows.
11. Quando aparecer "All Finished, process is complete", clique no botão "Close".

12. Neste momento, a ferramenta pergunta se você deseja adicionar mais discos de instalações ao pendrive. Isso pode ser feito agora com a opção "Sim" ou depois com a opção "Não", que encerra a ferramenta.
13. No exemplo, prosseguiremos com a opção "Sim" para adicionar também o sistema Ubuntu 12.04 ao pendrive. Baixa a imagem do sistema e adicione na mesma pasta em que estava a imagem do Windows, caso deseje.

14. Procure e selecione o sistema "Ubuntu 12.04" na lista de sistema. Como a imagem ISO está na mesma pasta que a outra usada pelo Windows 8, a ferramenta detectou tudo automaticamente.
15.  Clique no botão "Create" para prosseguir. Aguarde até a conclusão do processo e clique no botão "Close".

16. Repita do passo 12 até o 15 para todos os sistemas que deseja adicionar ao pendrive. Lembre-se de conferir sempre se ele realmente tem espaço disponível para todos os instaladores. Neste caso, clicaremos agora em "Não" para finalizar o processo
17. Caso o sistema que deseja instalar não apareça na lista, siga até o final e selecione a opção "Try an Unlisted ISO" e selecione a imagem de instalação. Contudo, é preferível procurar o sistema na lista para evitar problemas de compatibilidade.

Usar o pendrive

Depois de fazer o processo anterior, insira o pendrive no PC em que deseja instalar o sistema, ou usá-lo como Live, reinicie a máquina e siga os passos:
1. No menu principal de inicialização do YUMI existem as opções:
  • Continue to Boot from First HD - desconsidera o pendrive de boot e inicializa pelo HD da máquina;
  • Other Operating Systems and Tools - usado para fazer a instalação de sistemas Windows previamente configurados no dispositivo;
  • Linux Distributions - permite inicializar através das distribuições Linux presentes no pendrive.
2. De acordo com nosso exemplo, de configuração do instalador do Windows 8 Consumer Preview, é preciso seguir pela opção "Other Operating Systems...". Isso exibirá a seguinte tela:
3. Neste momento, basta selecionar a opção "Windows Vista/7/8" e apertar "Enter" para inicializar o disco deste sistema.

4. Como foi configurada a distribuição Linux Ubuntu, no exemplo, ao acessar "Linux Distribuitions" será exibida a seguinte tela:
Repare que o menu reservado ao Linux também traz a distribuição SliTaz, previamente configurada.
5. Ao selecionar a distribuição Ubuntu e apertar "Enter", a ferramenta logo exibe um menu perguntando se desejamos rodá-la em modo Live ou de instalação. Isto apenas é possível pois selecionamos "Ubuntu 12.04" na hora de gerar o pendrive (passo 14 da sessão anterior).

Dicas

1. Para adicionar novos sistemas ao pendrive, sem prejudicar os já instalados, desmarque apenas a opção "Format..." antes de realizar o processo descrito acima.

2. É possível remover um sistema do pendrive com a opção "Remove an installed system".
3. Caso o PC que você deseja usar não suporte pendrive de instalação, mas tenha uma porta USB, basta gravar um disco de boot com a imagem do PloP Boot Manager (usando o ImgBurn). Depois, é só inicializar o PC com o CD do PloP na unidade e o pendrive conectado e selecionar a opção USB.

4. O YUMI também é compatível com CDs de recuperação do sistema. Confira a matéria com os principais aplicativos de manutenção do sistema.
5. Adicione também ao pendrive os drivers e ferramentas que costuma usar na instalação dos sistemas, caso ainda tenha espaço disponível. É só não sobreescrever os arquivos e pastas criados pelo YUMI, assim tudo rodará perfeitamente e os arquivos estarão disponíveis na pasta que você indicar.


Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/descubra-criar-pendrive-de-boot-capaz-de-instalar-varios-sistemas-operacionais.html#ixzz21XwVdJjI